Mato Grosso eleva em 39,4% as vendas de carne bovina para a Ásia
Com alta de 39,4%, Mato Grosso fortalece liderança na exportação de carne bovina e amplia presença em 12 países asiáticos
Exportações de Mato Grosso ganham força na Ásia, lideradas pela demanda crescente e pela valorização da produção sustentável. Foto: Imac / Divulgação
Mato Grosso elevou em 39,4% as exportações de carne bovina para a Ásia na comparação entre janeiro e outubro de 2024 e o mesmo período de 2025. Neste ano, o estado já enviou mais de 458 mil toneladas de proteína bovina para 12 países asiáticos, reforçando sua posição como maior exportador do Brasil e como referência global em produção sustentável.
De acordo com o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, a região segue como principal motor de crescimento. “A Ásia amplia o consumo ano após ano e busca carne de qualidade, com segurança sanitária e comprovação de sustentabilidade. É exatamente o que o Brasil, e especialmente Mato Grosso, têm a oferecer”, afirma.
De janeiro a outubro de 2024, Mato Grosso havia exportado 328,5 mil toneladas para 11 países asiáticos. Em 2025, o mercado asiático passou a representar 60,6% de todo o volume exportado pelo estado, acima dos 52,2% registrados no ano anterior. Esse avanço evidencia a importância estratégica da região para o crescimento da pecuária mato-grossense.
A China continua como principal destino. Nos dez primeiros meses de 2024, o país comprou 284,1 mil toneladas. Já em 2025, a aquisição subiu para 413,6 mil toneladas, impulsionada pela maior demanda por proteína premium e pela ampliação do acesso sanitário brasileiro ao mercado chinês.
Além disso, outros países da Ásia também ampliaram as compras. O salto da Indonésia foi o mais expressivo: de apenas 250 toneladas em 2024 para 3,1 mil toneladas em 2025, aumento de 1.160%.
Por fim, ao longo do ano, Mato Grosso ainda exportou para Macau, Hong Kong, Filipinas, Timor-Leste, Singapura, Malásia, Camboja, Maldivas, Cazaquistão e Turcomenistão. Esses países buscam diversificar fornecedores e valorizam produtos com certificações de origem e sustentabilidade.
